Resenha do Nokia 5.3: um intermediário modesto, mas com preço interessante

Nokia 5.3 e sua caixa

Testamos no último mês o Nokia 5.3, smartphone intermediário da HMD Global, e um passo importante da empresa nessa sua volta ao Brasil, e nessa breve resenha, passo todas as minhas opiniões sobre ele. Lançado lá fora em abril do ano passado, e no Brasil no dia 5 de novembro, ele chegou custando bem caro, cerca de R$ 1900, para o que entregava. Agora, acontece o exato oposto. Atualmente ele pode ser comprado por menos de R$ 1300, então a coisa ficou bem mais interessante, mas se vale ou não, depende do seu uso para ele.

O Nokia 5.3 é um smartphone com um processador intermediário Snapdragon 665 com 4 GB de RAM, e seu desempenho é bem razoável pelo valor que ele custa. Seus 128 GB de capacidade são mais que suficientes para jogos, apps e fotos. Para testar o seu desempenho em games, joguei o novo Wild Rift, e o resultado foi animador, mais uma vez, considerando que estamos falando de um smartphone intermediário.

Na lateral, um botão dedicado para abrir o Google Assistente. Esse botão tem duas opções, ou você usa para o Google Assistente, ou simplesmente desabilita, já que não dá para personalizar. Uma coisa que o Nokia 5.3 poderia ter melhor é a duração da bateria. A bateria de 4000 mAh não é suficiente para pelo menos um dia inteiro de uso intenso longe da tomada, de 14 a 15 horas pelo menos, mas demora muito para ser carregada. Com carregamento de 10W, prepare-se para esperar bastante na hora de colocar o celular na tomada.

Tela é boa, mas podia ser melhor, e câmera também não brilha muito

Nokia 5.3 em frente e verso

A tela LCD de 6,55 polegadas tem resolução HD+ (1600 x 1200 pixels) e densidade de 268 pontos por polegada. O brilho funciona bem em ambientes internos, mas do lado de fora, com a luz do sol, precisa ser bem aumentado para continuar dando leitura para o usuário. A tela conta com proteção do vidro Gorilla Glass 3 e resistiu tranquilamente ao período de testes.

A câmera quádrupla é outro problema desse smartphone. Ela tem um visual externo interessante, pois fica em um módulo circular, logo acima do leitor de impressões digitais, mas as fotos em gerais não são tão boas, a não ser em condições de luminosidade perfeitas. No meio do conjunto, fica o flash LED.

O sensor principal de 13 megapixels tem abertura F/1,8, e é acompanhado por uma ultra-wide de 5 megapixels. Os dois sensores são um macro 2 e de profundidade, ambos de 2 megapixels. De uma forma geral, as câmeras não são o forte do Nokia 5.3, mas também não decepcionam completamente, com uma exceção, a câmera frontal de 8 megapixels, então não espere selfies de muita qualidade.

Nokia 5.3 tem dois anos de atualizações garantidas

O celular roda Android 10 com a interface Android One, e dois anos de atualizações garantidas desde o seu lançamento, além de três anos de atualizações de segurança. Ele já está pronto para o Android 11, mas durante o período de testes, a atualização ainda não havia sido liberada. Uma vantagem do Android One é que a HMD Global não inclui nenhum app não solicitado, o que pode ser um problema em smartphones da concorrência.

Mas vale comprar o Nokia 5.3 em 2021? Isso depende muito do que você espera dele, e quanto está disposto a pagar. Se o seu objetivo for um celular para usar redes sociais, WhatsApp, etc, o Nokia 5.3 pode ser uma boa opção pelo que custa. Até mesmo para jogos não muito exigentes, ele pode se sair muito bem. A tela é grande e o processador é bem razoável. Agora, se você vai precisar tirar fotos de melhor qualidade, pode ser que não seja o caso, melhor optar por um modelo mais caro.

Ele tem duas versões, carvão e ciano. Saiba mais no site da Nokia.

 

Autor: Nick Ellis

Blogueiro de tecnologia e viajante profissional. Geek do Ano 2010!

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