Review – Moto Maxx, bom desempenho, bela tela e uma bateria de respeito!

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Começo este texto dizendo que estou bem longe de ser um usuário de smartphone comum, pela quantidade insana de horas diárias que passo com o aparelho, por isto quando ouvi falar do Moto Maxx logo fiquei curioso e bem animado. A duração da bateria de 3900 mAh é realmente excelente, e um ótimo argumento de vendas do Maxx, mas não é sobrenatural como eu tinha imaginado.

Na minha experiência consegui de 20 a 25 horas de uso, o que é mais do que suficiente para encontrar uma nova tomada, e assim comprovei por experiência própria que é mais do que possível um usuário como eu passar o dia inteiro na rua sem carregar o smartphone, mesmo acessando a internet, tirando fotos, usando o Waze para navegação, e conferindo notificações no Pebble.

Em termos de design, o smartphone é bem tradicional, mas com alguns detalhes curiosos, o maior deles a decisão de esconder a entrada do Nano-SIM atrás dos botões de volume, o que certamente deixa alguns usuários bem intrigados quando tiram o aparelho da caixa.

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A tela AMOLED de 5,2 polegadas com vidro Gorilla Glass 3 e resolução QuadHD (2560 × 1440 pixels) tem uma densidade de absurdos 565 pixels por polegada, o que impressiona, mas também acaba gastando mais bateria. Como o Ronaldo notou no seu review no nosso blog co-irmão Meio Bit, a escolha por uma tela Full HD poderia render de fato as 40 horas de bateria prometidas pela Motorola, que só são alcançadas caso você efetivamente não use a maioria dos recursos do aparelho.

Com a sua câmera de 20,7 megapixels, o Moto Maxx também está bem servido, pois produz imagens de excelente qualidade, as melhores que já vi em um aparelho da Motorola, e bem superiores as da segunda versão do Moto X. O flash duplo também funciona bem, quando necessário. Um problema é que ele não tem estabilização óptica de imagens, algo que acaba fazendo falta, mas com mãos firmes você consegue tirar ótimas fotos.

Em termos de especificações, o Maxx também faz jus ao nome com processador quad-core de 2.7 GHz, 3GB de RAM e 64GB de capacidade, só que infelizmente sem slot para cartões de memória. A caixa de som tem boa qualidade, mas infelizmente é uma só, e o Maxx merecia ter um som estéreo.

O carregador rápido que vem no pacote funciona de verdade é bem impressionante, apesar de grande, você vai querer levá-lo sempre com você, pois dá uma carga rápida que dependendo da situação pode ser muito, muito útil.

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O acabamento em nylon balístico e fibra de Kevlar da traseira do Maxx tem vantagens e desvantagens. O material é muito resistente, mas que também acaba acumulando poeira ou até mesmo desfiando alguns fios com o uso constante. Comprar uma capinha é mais do que recomendável, pois mantém a trama da parte de trás intacta, além de proteger a tela do aparelho de eventuais quedas que podem te custar bem caro, além do tempo sem o smartphone.

Os botões físicos liberam mais espaço na tela, mas isto pode complicar um pouco na versão Lollipop e seu uso peculiar dos botões. A atualização ainda não chegou no aparelho que estou testando, e assim que possível, editarei o post com as minhas impressões sobre este detalhe, de qualquer forma, é bom ter mais espaço na tela para seus aplicativos e widgets.

Indico o Moto Maxx para quem usa smartphones ao máximo, e realmente não pode se dar ao luxo de ficar sem bateria durante o dia, sem ter que carregar várias baterias externas na mochila (como eu sempre faço, aliás). Pelo seu preço e especificações, ele definitivamente não é para qualquer um, mas se você é daqueles que quer aliar desempenho e uma excelente duração de bateria, ele é uma ótima pedida.

O aparelho tem preço de lista de R$ 2.399, mas pode ser comprado com desconto no Submarino por R$ 2.159,10.

Autor: Nick Ellis

Blogueiro de tecnologia e viajante profissional. Geek do Ano 2010!

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